domingo, 30 de outubro de 2011

Rúgbi do Brasil festeja "1ª vez" e aposta em time forte para 2016

Rúgbi do Brasil festeja "1ª vez" e aposta em time forte para 2016

Se a campanha no papel não foi boa - apenas o sétimo lugar de oito times participantes - a experiência da Seleção Brasileira de rúgbi no Pan-Americano de Guadalajara deixou lições importantes e motivações extras para os jogadores. Após a fácil vitória contra Guiana por 26 a 7, que fechou a campanha brasileira com direito a volta olímpica, o capitão Fernando Portugal disse que o time tem motivos para comemorar: pela primeira vez, eles participaram de um evento internacional multiesportivo e tiveram a chance de mostrar a modalidade em um cenário mais amplo.
"A maior conquista que a gente teve no Pan-Americano foi mostrar o nosso esporte para o brasileiro que não conhecia o rúgbi. A gente sabia da importância disso e acho que a gente conseguiu representar à altura. Claro, brasileiro gosta de medalha de ouro, e a gente poderia ter conseguido um resultado muito melhor no papel. Mas acho que quem assistiu aos jogos viu a gente se doando ao máximo, lutando debaixo do sol e batendo de frente com as seleções que são potência no mundo", afirmou, destacando que o Pan foi uma experiência que já dá aos atletas a ideia de como será disputar a Olimpíada em casa.
"A gente já jogou competições pelo mundo, mas sempre dentro da comunidade do rúgbi, sempre torneios de rúgbi. Foi a primeira vez que a gente se viu envolvido com tantas modalidades diferentes, com nossos ídolos do Brasil, os vencedores de medalhas de ouro em Olimpíada e Pan, e teve esse convívio com os caras. Então acho que a gente já colocou um pezinho na Olimpíada do Rio, o crescimento do Brasil nos últimos anos foi extraordinário e a tendência é crescer ainda muito mais", completou.
Para Portugal, o que falta para o Brasil se consolidar como um time competitivo no rúgbi é uma reposição maior de jogadores - nas palavras do capitão, uma "molecada para regar o grupo". Ainda assim, a confiança em uma campanha muito melhor nos Jogos Olímpicos de 2016 não saiu abalada de Guadalajara.
"Acho que a gente ganhou até com uma certa tranquilidade (de Guiana), e mostrou bem que a gente não deveria estar disputando essa posição. A gente está ali no nível do Chile ou do Uruguai, que fez a semifinal. Essa é a nossa condição hoje, a gente é um time competitivo nesse nível. Acho que a gente vai chegar no Rio com um time bem competitivo", projetou.
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