Conquista da Inter comprova que não tem mais bobo no ludopédio
WikiLeaks, Abu Dhabi, urgente: a surpreendente e desconhecida Internazionale provou por S+C+I (Sport Club Internacional, a república dos sábios do Beira-Rio), que realmente não tem mais bobo no planeta bola.
A equipe da pequena cidade de Milão pouco se lixou para o badalado todo-poderoso Mazembe, da milionária República Democrática do Congo, e conquistou o Mundial de Clubes da Fifa.
Em apenas 17 minutos de jogo, Pandev e Eto’o destruíram qualquer possibilidade de a zebra voltar para a Velha Bota sem faixa e com o gosto amargo de uma derrota acachapante para o bicho-papão africano. No fim, Biabiany apenas confirmou que os fracos deixaram de ser saco de pancada.
O último grande favorito a levantar o caneco da Fifa foi o Colorado, em 2006. Depois, somente times emergentes: Milan, Manchester United, Barcelona e agora Internazionale de Milão.
Na verdade, antes mesmo de faturar pela terceira vez o Mundial, a equipe de Milão já havia comprovado que a tese defendida pelos abnegados do S+C+I deixara de ser ficção, apenas um poço vermelho e branco de desculpas: papou o Calcio, a Copa da Itália, a Supercopa da Itália e a Champions League.
Só ficou faltando a Supercopa da Europa para igualar o sucesso de outro emergente que referendou a nova ordem globalizada do ludopédio, o Barça.
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Ecos do Mundial 1. Dos males o menor: o Internacional voltará para casa com um honroso terceiro lugar e a ideia de trocar o ‘professor’ Celso Roth pelo ‘catedrático’ Dunga, ou seja, seis por meia dúzia; Nicolau, o Bom Velhinho, não deixará a torcida colorada sem peru – os carnês da viagem às mil e uma noites chegarão nos próximos dias; torcedores gremistas decidem se unir para levar afago aos coirmãos gaúchos no retorno a Porto Alegre.
Sugismundo Freud. Muito pior que a frustração é o tempo de cicatrização da ferida.
Ecos do Mundial 2. Se havia dúvida quanto à globalização das chuteiras, a Inter de Milão tratou de dissipá-la, radicalmente: nenhum italiano participou da final. A ONU da bola: quatro brasileiros (Júlio César, Maicon, Lúcio e Thiago Motta), três argentinos (Zanetti, Cambiasso e Milito), um colombiano (Córdoba), um romeno (Chivu), um macedônio (Pandev), um camaronês (Eto´o), um sérvio (Stankovic), um queniano (Mariga) e um francês (Biabiany). Técnico: o espanhol Rafa Benitez.
Twitter. Há um movimento nos porões do Circo para que os ganhadores da Copa do Brasil também sejam declarados campeões brasileiros.
Pica-Pau. Depois de uma longa negociação, talvez a maior da história do ludopédio nacional, já que começou na reta final do Brasileirão/09 (segundo os são-paulinos), finalmente o Flamengo concluiu a transação com o goleiro Felipe, 26 anos. Ele terá um dos salários mais elevados do urubu, cerca de R$ 250 mil. O ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo avalizou o reforço, depois de a presidenta Patrícia Amorim colher ótimas informações com o mandachuva e trovoadas do Corinthians, Andrés Sanchez. Elogios que transformariam o diabo em anjo de carne, osso e chuteiras.
Facebook. Os periquitos em revista já colhem dividendos da nova arena: aumentou a inadimplência dos associados, já que o velho Palestra virou um canteiro de obras.
João-sem-braço. Apesar das declarações do Imperador, de que pretende ficar na Roma, e das negativas do Corinthians, as partes já fecharam a um acordo de empréstimo por um ano. Mas para evitar que o diz que diz atrapalhe o negócio, Adriano e Corinthians adotaram a postura do não-me-comprometas. De acordo com um gavião língua solta, só falta a liberação dos italianos.
Gilete press. De Tutty Vasques, blogueiro do ‘Estadão’: “Bruno Senna e Lucas di Grassi dividiram o Capacete de Bronze na mais importante premiação do automobilístico brasileiro. Isso quer dizer o seguinte: os últimos serão os terceiros!”. Bingo.
Tititi d’Aline. O uruguaio Loco Abreu passa as férias enclausurado na chata Puntal del Este. Dia sim e outro também, o atacante do Botafogo curte cumbia, sai para jantar, toma vinho e cerveja. Às vezes, se martiriza com um churrasco ao lado dos amigos.
Você sabia que... o Santos arrecadou R$ 21 milhões em patrocínios nesta temporada, três vezes mais do que em 2009?
Pombo-correio. “O Souza é a primeira ‘droga’ vendida pela FarmaTimão” – do internauta Paulo Sérgio Barreiras - pano rápido!
Bola de ouro. Samuel Eto’o. O camaronês da Inter de Milão é craque na bola (ganhou o troféu de bambambã do Mundial) e na simpatia.
Bola de latão. Corinthians. Nem bolo Pullman nem espetinho de farofa aos jogadores para comemorar os 20 anos do primeiro título brasileiro. Uma equipe de operários, comandada por Neto, detonou o Tricolor na final.
Bola de lixo. Internacional. A vitória da Inter de Milão sobre o Mazembe serviu apenas para apimentar ainda mais o vexame colorado.
Bola sete. “Resgatamos uma parcela do que viemos fazer. Se o clube assim entender, seguirei no comando” (do técnico Celso Roth, após a vitória sobre o Seongnam – apenas 90% dos colorados não entendem).
Dúvida pertinente. Adriano, um imperador que ainda merece crédito?
A equipe da pequena cidade de Milão pouco se lixou para o badalado todo-poderoso Mazembe, da milionária República Democrática do Congo, e conquistou o Mundial de Clubes da Fifa.
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Em apenas 17 minutos de jogo, Pandev e Eto’o destruíram qualquer possibilidade de a zebra voltar para a Velha Bota sem faixa e com o gosto amargo de uma derrota acachapante para o bicho-papão africano. No fim, Biabiany apenas confirmou que os fracos deixaram de ser saco de pancada.
O último grande favorito a levantar o caneco da Fifa foi o Colorado, em 2006. Depois, somente times emergentes: Milan, Manchester United, Barcelona e agora Internazionale de Milão.
Na verdade, antes mesmo de faturar pela terceira vez o Mundial, a equipe de Milão já havia comprovado que a tese defendida pelos abnegados do S+C+I deixara de ser ficção, apenas um poço vermelho e branco de desculpas: papou o Calcio, a Copa da Itália, a Supercopa da Itália e a Champions League.
Só ficou faltando a Supercopa da Europa para igualar o sucesso de outro emergente que referendou a nova ordem globalizada do ludopédio, o Barça.
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Ecos do Mundial 1. Dos males o menor: o Internacional voltará para casa com um honroso terceiro lugar e a ideia de trocar o ‘professor’ Celso Roth pelo ‘catedrático’ Dunga, ou seja, seis por meia dúzia; Nicolau, o Bom Velhinho, não deixará a torcida colorada sem peru – os carnês da viagem às mil e uma noites chegarão nos próximos dias; torcedores gremistas decidem se unir para levar afago aos coirmãos gaúchos no retorno a Porto Alegre.
Sugismundo Freud. Muito pior que a frustração é o tempo de cicatrização da ferida.
Ecos do Mundial 2. Se havia dúvida quanto à globalização das chuteiras, a Inter de Milão tratou de dissipá-la, radicalmente: nenhum italiano participou da final. A ONU da bola: quatro brasileiros (Júlio César, Maicon, Lúcio e Thiago Motta), três argentinos (Zanetti, Cambiasso e Milito), um colombiano (Córdoba), um romeno (Chivu), um macedônio (Pandev), um camaronês (Eto´o), um sérvio (Stankovic), um queniano (Mariga) e um francês (Biabiany). Técnico: o espanhol Rafa Benitez.
Twitter. Há um movimento nos porões do Circo para que os ganhadores da Copa do Brasil também sejam declarados campeões brasileiros.
Pica-Pau. Depois de uma longa negociação, talvez a maior da história do ludopédio nacional, já que começou na reta final do Brasileirão/09 (segundo os são-paulinos), finalmente o Flamengo concluiu a transação com o goleiro Felipe, 26 anos. Ele terá um dos salários mais elevados do urubu, cerca de R$ 250 mil. O ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo avalizou o reforço, depois de a presidenta Patrícia Amorim colher ótimas informações com o mandachuva e trovoadas do Corinthians, Andrés Sanchez. Elogios que transformariam o diabo em anjo de carne, osso e chuteiras.
Facebook. Os periquitos em revista já colhem dividendos da nova arena: aumentou a inadimplência dos associados, já que o velho Palestra virou um canteiro de obras.
João-sem-braço. Apesar das declarações do Imperador, de que pretende ficar na Roma, e das negativas do Corinthians, as partes já fecharam a um acordo de empréstimo por um ano. Mas para evitar que o diz que diz atrapalhe o negócio, Adriano e Corinthians adotaram a postura do não-me-comprometas. De acordo com um gavião língua solta, só falta a liberação dos italianos.
Gilete press. De Tutty Vasques, blogueiro do ‘Estadão’: “Bruno Senna e Lucas di Grassi dividiram o Capacete de Bronze na mais importante premiação do automobilístico brasileiro. Isso quer dizer o seguinte: os últimos serão os terceiros!”. Bingo.
Tititi d’Aline. O uruguaio Loco Abreu passa as férias enclausurado na chata Puntal del Este. Dia sim e outro também, o atacante do Botafogo curte cumbia, sai para jantar, toma vinho e cerveja. Às vezes, se martiriza com um churrasco ao lado dos amigos.
Você sabia que... o Santos arrecadou R$ 21 milhões em patrocínios nesta temporada, três vezes mais do que em 2009?
Pombo-correio. “O Souza é a primeira ‘droga’ vendida pela FarmaTimão” – do internauta Paulo Sérgio Barreiras - pano rápido!
Bola de ouro. Samuel Eto’o. O camaronês da Inter de Milão é craque na bola (ganhou o troféu de bambambã do Mundial) e na simpatia.
Bola de latão. Corinthians. Nem bolo Pullman nem espetinho de farofa aos jogadores para comemorar os 20 anos do primeiro título brasileiro. Uma equipe de operários, comandada por Neto, detonou o Tricolor na final.
Bola de lixo. Internacional. A vitória da Inter de Milão sobre o Mazembe serviu apenas para apimentar ainda mais o vexame colorado.
Bola sete. “Resgatamos uma parcela do que viemos fazer. Se o clube assim entender, seguirei no comando” (do técnico Celso Roth, após a vitória sobre o Seongnam – apenas 90% dos colorados não entendem).
Dúvida pertinente. Adriano, um imperador que ainda merece crédito?
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