Vilão que nem assusta, nem diverte
Demorou, mas a Universal resolveu entrar de cabeça nas animações. O estúdio corre atrás do rastro deixado pela DreamWorks, Fox e Disney e mostra que aprendeu bastante enquanto era apenas espectadora. Seu primeiro trabalho na área já pode ser considerado sucesso no mercado americano. Meu Malvado Favorito, que entra em cartaz esta semana nos cinemas da cidade, desbancou a “Saga Crepúsculo: Eclipse” da liderança nas bilheterias dos EUA, arrecadando nas primeiras três semanas US$ 160 milhões.
O filme, é verdade, tem méritos. A começar pelo pela caracterização dos personagens e pelas paródias sobre os super vilões dos filmes de espionagem. A direção de arte também é criativa e não tem medo de entrar em um clima de non sense, com carros desproporcionalmente grandes, naves de formas inusitadas e seres de origem inexplicáveis.
A história, no entanto, não é das mais originais. Usa a velha ideia do anti-herói que se converte. O enredo gira em torno de um super-vilão chamado Gru, o maior malvado do mundo. Um sujeito que faz de seus roubos uma forma de compensar a baixa autoestima adquirida na infância. Tudo vai bem, até um vilão mais jovem, Vetor, ameaçar sua fama. Para mostrar que ainda é o senhor das maldades, Gru planeja roubar nada menos que a Lua. O problema é que para que tudo dê certo ele vai precisar da ajuda de três meninas órfãs que passam a vê-lo como pai.
Se existe uma diferenciação deste filme para as demais animações, está no fato de Meu Malvado Favorito tender mais para o humor infantil, desviando um pouco dos seus pares, que fazem graça com temas adultos. Nas poucas vezes em que se arriscam a fazer piadinhas voltadas para os pais, o resultado é pífio. Culpa de um texto sem agilidade.
Tecnicamente Meu Malvado é convincente. O 3-D tem bastante fundo e a cena da volta de Gru na montanha-russa chega a embrulhar o estômago. Na versão dublada, feita por Leandro Hassum (Gru) e Marcius Melhem (Vetor), falta um pouco de brilho aos personagens e isso compromete a diversão. Ainda assim vale apresentar o filme à garotada.
O filme, é verdade, tem méritos. A começar pelo pela caracterização dos personagens e pelas paródias sobre os super vilões dos filmes de espionagem. A direção de arte também é criativa e não tem medo de entrar em um clima de non sense, com carros desproporcionalmente grandes, naves de formas inusitadas e seres de origem inexplicáveis.
A história, no entanto, não é das mais originais. Usa a velha ideia do anti-herói que se converte. O enredo gira em torno de um super-vilão chamado Gru, o maior malvado do mundo. Um sujeito que faz de seus roubos uma forma de compensar a baixa autoestima adquirida na infância. Tudo vai bem, até um vilão mais jovem, Vetor, ameaçar sua fama. Para mostrar que ainda é o senhor das maldades, Gru planeja roubar nada menos que a Lua. O problema é que para que tudo dê certo ele vai precisar da ajuda de três meninas órfãs que passam a vê-lo como pai.
Se existe uma diferenciação deste filme para as demais animações, está no fato de Meu Malvado Favorito tender mais para o humor infantil, desviando um pouco dos seus pares, que fazem graça com temas adultos. Nas poucas vezes em que se arriscam a fazer piadinhas voltadas para os pais, o resultado é pífio. Culpa de um texto sem agilidade.
Tecnicamente Meu Malvado é convincente. O 3-D tem bastante fundo e a cena da volta de Gru na montanha-russa chega a embrulhar o estômago. Na versão dublada, feita por Leandro Hassum (Gru) e Marcius Melhem (Vetor), falta um pouco de brilho aos personagens e isso compromete a diversão. Ainda assim vale apresentar o filme à garotada.
Assista ao trailer de Meu Malvado Favorito
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