Harry Potter e as relíquias da morte - parte 1
Após 10 longos anos acompanhando Harry Potter, chegou a hora de finalmente testemunharmos o final de tudo. O que chega a ser emocionante até para um não fã como eu, que desde então veio se atualizando na base dos filmes.
Sem mais Hogwarts
As relíquias da morte (pelo menos o filme) marca o começo da fase adulta dos personagens, que agora exilados e solitários, carregam o peso e a responsabilidade de salvar o mundo bruxo impedindo que Voldemort alcance seus objetivos. Para isso, devem abandonar as paredes protetoras de Hogwarts e se aventurar mundo afora para destruir as horcruxes restantes, o que por consequência, os tornará alvos daqueles que os caçam - os comensais da morte.
Esta aventura também fará com que os personagens vivenciarem uma enfermidade de sentimentos que dará aos interpretes a chance de mostrarem o quanto são talentosos.
Rupert Grint que o diga, até então usado apenas como alívio cômico para a franquia, entrega um Ron com um "Quê" amais dotado de sentimentos - o que evidencia ainda mais sua química com Emma Watson. Falando em Emma Watson, ela é a melhor - seja pela belaza, pela inteligência ou pela delicadeza com a qual compõe sua Hermione, ganhando destaque por ser a que melhor representa sentimentos (não por ser o sexo frágil do trio, mas por entender melhor a condição de sua personagem). E Daniel Radcliffe, que não incomoda em nada com sua atuação, mas que infelizmente continua sendo um ator longe de ser exceção no cinema, apesar de cair como uma luva para a personalidade de Harry Potter.
Não sei o quão fiel ficou a adaptação, mas o roteiro de Steve Kloves (que só não escreveu "A Ordem da Fênix") consegue compilar toda essa maré de sentimentos que o filme carrega sem forçar ou exagerar em algum momento, mantendo assim o ritmo da narrativa constante - pecando apenas do segundo ato em diante, quando deixa a impressão de que esqueceu de mencionar alguns personagens que havia apresentando no começo da trama.
A direção é de David Yates, que vem dirigindo Harry Potter desde "A ordem da Fenix", mantendo todo o clima sombrio que vem sendo criado desde "O prisioneiro de Askaban" e arrancando o melhor de seus atores, sem exceção daqueles já veteranos.
Para um público mais maduro
É interessante notar também como a inocência (ou ingenuidade) da série foi se perdendo aos passos em que seus personagens foram crescendo. Se lá no começo a violência detalhada e a pegação eram vedadas devido a censura dos atores e dos personagens, agora, uma década depois, quase não há motivos para esconde-las - vide que as relíquias da morte - parte 1 possui cenas longe de serem recomendadas para crianças - inclusive, uma em especial onde Harry e Hermione, visivelmente nus, trocam beijos nada modestos (Obviamente uma cena ilusória que não aconteceu dentro do contexto, mas que não deixa de ser censurada devido as imagens que apresenta).
Mesmo que tenha um encerramento brusco (o que é compreensível se tratando de um fragmento), a primeira parte possui informações suficientes para deixar a cabeça processando até a chegada do próximo filme. E vamos torcer para que toda essa atmosfera de sentimentos criada pelos envolvidos neste começo de fim, seja mantida para dar um encerramento digno a uma franquia tão bem sucedida quanto é Harry Potter. Para nossa sorte, só teremos que esperar mais alguns meses.
Sem mais Hogwarts
As relíquias da morte (pelo menos o filme) marca o começo da fase adulta dos personagens, que agora exilados e solitários, carregam o peso e a responsabilidade de salvar o mundo bruxo impedindo que Voldemort alcance seus objetivos. Para isso, devem abandonar as paredes protetoras de Hogwarts e se aventurar mundo afora para destruir as horcruxes restantes, o que por consequência, os tornará alvos daqueles que os caçam - os comensais da morte.
Esta aventura também fará com que os personagens vivenciarem uma enfermidade de sentimentos que dará aos interpretes a chance de mostrarem o quanto são talentosos.
Rupert Grint que o diga, até então usado apenas como alívio cômico para a franquia, entrega um Ron com um "Quê" amais dotado de sentimentos - o que evidencia ainda mais sua química com Emma Watson. Falando em Emma Watson, ela é a melhor - seja pela belaza, pela inteligência ou pela delicadeza com a qual compõe sua Hermione, ganhando destaque por ser a que melhor representa sentimentos (não por ser o sexo frágil do trio, mas por entender melhor a condição de sua personagem). E Daniel Radcliffe, que não incomoda em nada com sua atuação, mas que infelizmente continua sendo um ator longe de ser exceção no cinema, apesar de cair como uma luva para a personalidade de Harry Potter.
Não sei o quão fiel ficou a adaptação, mas o roteiro de Steve Kloves (que só não escreveu "A Ordem da Fênix") consegue compilar toda essa maré de sentimentos que o filme carrega sem forçar ou exagerar em algum momento, mantendo assim o ritmo da narrativa constante - pecando apenas do segundo ato em diante, quando deixa a impressão de que esqueceu de mencionar alguns personagens que havia apresentando no começo da trama.
A direção é de David Yates, que vem dirigindo Harry Potter desde "A ordem da Fenix", mantendo todo o clima sombrio que vem sendo criado desde "O prisioneiro de Askaban" e arrancando o melhor de seus atores, sem exceção daqueles já veteranos.
Para um público mais maduro
É interessante notar também como a inocência (ou ingenuidade) da série foi se perdendo aos passos em que seus personagens foram crescendo. Se lá no começo a violência detalhada e a pegação eram vedadas devido a censura dos atores e dos personagens, agora, uma década depois, quase não há motivos para esconde-las - vide que as relíquias da morte - parte 1 possui cenas longe de serem recomendadas para crianças - inclusive, uma em especial onde Harry e Hermione, visivelmente nus, trocam beijos nada modestos (Obviamente uma cena ilusória que não aconteceu dentro do contexto, mas que não deixa de ser censurada devido as imagens que apresenta).
Mesmo que tenha um encerramento brusco (o que é compreensível se tratando de um fragmento), a primeira parte possui informações suficientes para deixar a cabeça processando até a chegada do próximo filme. E vamos torcer para que toda essa atmosfera de sentimentos criada pelos envolvidos neste começo de fim, seja mantida para dar um encerramento digno a uma franquia tão bem sucedida quanto é Harry Potter. Para nossa sorte, só teremos que esperar mais alguns meses.
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