O primeiro dia de vendas do iPhone 4 no Brasil provocou uma corrida às lojas aos moldes do que ocorre nos Estados Unidos, com direito a filas e uma histeria coletiva para a compra do aparelho. Nas principais capitais do país, as vendas começaram no primeiro minuto de sexta-feira. No Distrito Federal, os aficionados pela marca aglomeraram-se em frente a pontos de vendas da TIM e da Vivo, que abriram suas lojas na madrugada. A Claro e a Oi optaram por iniciar as vendas no horário comercial.
Antes mesmo do fim da manhã da sexta-feira, o modelo de 32GB esgotou-se em várias lojas de Brasília. Os preços dos aparelhos, lançados há quase três meses no mercado norte-americano, variam de acordo com o plano da operadora, e podem chegar a R$ 2.159. Horas após o início das vendas, a TIM contabilizou a saída de mais de mil aparelhos em todo o Brasil. Na capital do país, cerca de 700 pessoas aguardaram ainda na noite de quinta-feira na fila em frente à loja do Parkshopping, onde as previsões iniciais eram para comercialização de apenas 400 aparelhos.
Em dia de tietagem tecnológica, houve consumidor que reclamou de tratamento especial dispensado pela TIM a um número reduzido de clientes que teria tido acesso ao lançamento antes da maioria. Foi a primeira vez que a operadora organizou evento para o lançamento do smartphone da Apple. A concorrente Vivo, habituada ao evento, realizou uma festa com direito a espumante para um público reduzido, que lotou sua loja no edifício Varig, no Setor Comercial Sul, na madrugada de sexta-feira. No fim do mesmo dia, parte de suas lojas na capital federal já não tinham mais o iPhone 4 para oferecer.
Para apaixonados
Uma boa parte dos clientes que se instalaram em frente à loja da Vivo na madrugada de sexta-feira, em Brasília, à espera do iPhone 4, era de jovens apaixonados em tecnologia. Para essas pessoas, a Apple é uma fonte de verdadeiros objetos de desejo. O técnico em informática Arlei Almeida, 28 anos, é um desses aficionados. "Tenho tudo: notebook, desktop, telefone", disse ele, que chegou por volta das 22h de quinta-feira e conseguiu a senha número 7. Arlei deixou a loja com o seu segundo smartphone da fabricante norte-americana.
"As vendas estão correspondendo às expectativas e superando os lançamentos dos modelos anteriores", disse o diretor regional da Vivo no Centro-Oeste, João Truran, sem revelar números. A operadora convidou cerca de 150 clientes para o evento e distribuiu mais de 130 senhas antes da meia-noite da sexta-feira. A loja do Edifício Varig, no Setor Comercial Sul, encerrou as atividades por volta das 3h, quando o último cliente foi atendido.
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