Ovacionado pela torcida, Lucas festeja atuação de gala com o seu pai
A tarde do dia 19 de setembro ficará marcada na carreira de Lucas Rodrigues Moura da Silva. Maior destaque da vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras, o jogador demorou exatos 25 minutos para conseguir chegar ao vestiário a partir do momento em que José Henrique de Carvalho encerrou a partida. Cercado por repórteres, deu longas entrevistas. Quando se aproximou da entrada do vestiário, foi ovacionado pela pequena torcida tricolor presente ao estádio do Pacaembu.
- Olê olê olê olá, Lucas, Lucas.
O garoto, emocionado, bateu palmas e agradeceu o apoio. Depois, assim que chegou ao vestiário, pegou o telefone e conversou com o pai José.
- Foi uma conversa maravilhosa. Ele estava muito feliz com tudo que fiz. Meus pais sempre me deram muito apoio – disse o garoto de 18 anos, com sorriso estampado no rosto.
Na sequência, o garoto concedeu sua primeira entrevista coletiva pós-jogo. E fez questão de mostrar que está com os pés no chão ao dividir os méritos da vitória com os companheiros.
- Eu não ganho nada sozinho. A equipe toda foi muito bem e eu fico feliz de ajudar. Tivemos uma mudança tática importante para o segundo tempo que facilitou bastante. O meio-campo se aproximou e, atuando de maneira compactada, pudemos buscar as tabelas e fazer as jogadas. O time mereceu sair com a vitória por tudo que apresentou – afirmou o jogador.O engraçado na coletiva é que muitas perguntas foram feitas para o Marcelinho e respondidas pelo Lucas. Até o técnico Sérgio Baresi se confundiu. O garoto, que resolveu mudar o nome da camisa no meio da semana, deu risada e diz que a confusão segue dentro de campo com os próprios companheiros.
- Acho que vai levar um mês para todo mundo se acostumar. Mas não tem problema. Eu sou o Lucas. Marquei hoje o meu segundo gol com a camisa do São Paulo e fiz minha estreia pelo time profissional contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. Sei que ainda estou começando, mas quero marcar o meu nome na história do clube - concluiu o jogador.
O Lucas é o termômetro da nossa equipe. É um exemplo"
Rogério Ceni
Lucas ou Marcelinho. O nome não importa. A verdade é que o camisa 37 se transformou no ponto de equilíbrio da equipe. O goleiro e capitão Rogério Ceni não se cansa de elogia o meia-atacante.
- Ele é o nosso termômetro. Quando ele vai bem, o time vai bem. Basta lembrar que, nos últimos dois jogos, ele não esteve inspirado e o time não ganhou. Esse é o espírito de jogador que eu gosto de ver. Ele é um exemplo para quem está subindo das categorias de base. Está sempre treinando forte e, em campo, sabe que tem uma função importante. Ele ajuda demais a equipe taticamente. E, o mais importante, nunca deixa de lutar - afirmou o camisa 1.
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