Katy Perry passa no teste do segundo disco
Katy Perry surgiu para o mundo há dois anos, com um hit deliciosamente pop: I kissed a girl, carro-chefe de seu álbum de estreia, One of the boys. A repercussão foi grande, pois ela dava um ar mais leve ao mercado, já saturado dos escândalos de Britney Spears. Porém, acabou sendo engolida pelo furacão Lady Gaga, que ainda não está dando sinais de perder a força. Mesmo correndo por fora, Katy conseguiu seu lugar ao sol com figurinos coloridos e uma música bem-humorada, solar e cheia de segundas intenções.
Veja mais imagens de Katy Perry
Com a bola cheia, ainda gravou, no ano passado, umMTV unplugged que a mostrou num cenário anos 1950 e com o motor desacelerado. Com repertório de um único disco, o que fez neste trabalho foi provar que as músicas de levada radiofônica cabiam num outro formato. Agora é que Katy chega ao segundo álbum, Teenage dream. No sonho adolescente, ela vem embalada numa estética de pin-up, que abraçou desde o início da carreira. Na capa, nua, deitada numa cama de nuvens, é a figura exata para consumo rápido.
DESCARTÁVEL Apesar do pouco tempo de carreira, Katy Perry aprendeu rápido. Ciente de que imagem é praticamente tudo no meio pop, não saiu da TV, revistas e sites. Foi jurada do American idol, concorreu no Who wants to be a millionaire?, marcou presença nas principais premiações da música mundial (numa delas, surgiu do teto dentro de uma banana!) e fez uma extensa turnê.
Katy Perry já completou 25 anos, então suas letras um tanto juvenis podem incomodar um ouvinte mais atento. Teenage dream é uma viagem numa balada que parece não ter fim. California gurls, o primeiro single, já executado à exaustão, contou com participação de Snoop Dogg, revelando uma tendência atual do mercado norte-americano: para agradar a gregos e troianos, coloque um rapper para dividir a faixa.
Nem precisava, já que os Beach Boys, por seus representantes legais, colocaram a boca no trombone assim que a música saiu, exigindo que fossem incluídos nos créditos, já que a canção usava trecho deCalifornia girls, da década de 1960. Muito disse me disse depois, Brian Wilson acabou elogiando a música de Katy Perry e o assunto ficou por aí.
O disco conta também com outras músicas que funcionam na pista, como Last friday night (que narra as loucuras de uma noite de sexta-feira) e Firework. O lado mais doce – no encarte, Perry aparece embalada numa forma de um imenso cupcake – estão em The one that got away e Who am I living for, que tem uma pretensão mais espiritual, digamos assim.
E há um lado mais sacana, por assim dizer, em Peacock, em que ela quer ver o dito-cujo do namorado. Grosseiro, alguns vão dizer. Mas a gravação dela é tão descompromissada que dá para fazer vista grossa. Diante de tudo, Teenage dream é facilmente esquecível. Isso não chega a ser demérito, já que o álbum só traduz o que o universo pop produz nos dias de hoje.
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Com a bola cheia, ainda gravou, no ano passado, umMTV unplugged que a mostrou num cenário anos 1950 e com o motor desacelerado. Com repertório de um único disco, o que fez neste trabalho foi provar que as músicas de levada radiofônica cabiam num outro formato. Agora é que Katy chega ao segundo álbum, Teenage dream. No sonho adolescente, ela vem embalada numa estética de pin-up, que abraçou desde o início da carreira. Na capa, nua, deitada numa cama de nuvens, é a figura exata para consumo rápido.
DESCARTÁVEL Apesar do pouco tempo de carreira, Katy Perry aprendeu rápido. Ciente de que imagem é praticamente tudo no meio pop, não saiu da TV, revistas e sites. Foi jurada do American idol, concorreu no Who wants to be a millionaire?, marcou presença nas principais premiações da música mundial (numa delas, surgiu do teto dentro de uma banana!) e fez uma extensa turnê.
Katy Perry já completou 25 anos, então suas letras um tanto juvenis podem incomodar um ouvinte mais atento. Teenage dream é uma viagem numa balada que parece não ter fim. California gurls, o primeiro single, já executado à exaustão, contou com participação de Snoop Dogg, revelando uma tendência atual do mercado norte-americano: para agradar a gregos e troianos, coloque um rapper para dividir a faixa.
Nem precisava, já que os Beach Boys, por seus representantes legais, colocaram a boca no trombone assim que a música saiu, exigindo que fossem incluídos nos créditos, já que a canção usava trecho deCalifornia girls, da década de 1960. Muito disse me disse depois, Brian Wilson acabou elogiando a música de Katy Perry e o assunto ficou por aí.
O disco conta também com outras músicas que funcionam na pista, como Last friday night (que narra as loucuras de uma noite de sexta-feira) e Firework. O lado mais doce – no encarte, Perry aparece embalada numa forma de um imenso cupcake – estão em The one that got away e Who am I living for, que tem uma pretensão mais espiritual, digamos assim.
E há um lado mais sacana, por assim dizer, em Peacock, em que ela quer ver o dito-cujo do namorado. Grosseiro, alguns vão dizer. Mas a gravação dela é tão descompromissada que dá para fazer vista grossa. Diante de tudo, Teenage dream é facilmente esquecível. Isso não chega a ser demérito, já que o álbum só traduz o que o universo pop produz nos dias de hoje.
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