quinta-feira, 2 de setembro de 2010

esporte:Arma brasileira

Arma brasileira, Magnano lamenta duelo com Argentina


Rubén Magnano conduziu a “geração de ouro” do basquete argentina a uma série de feitos. Tornaram-se os primeiros a derrotar uma seleção dos EUA formada apenas por jogadores da NBA. Sagraram-se vice-campeão mundial. E, para coroar, ganharam o ouro olímpico em Atenas-2004. Agora, ele está do lado brasileiro. Fará de tudo para vencer seus ex-pupilos. E não está particularmente satisfeito com a situação.

  BRASIL VENCE E ENFRENTA A ARGENTINA

  • Após duas derrotas seguidas, o Brasil conseguiu uma convincente vitória sobre a Croácia por 92 a 74. O resultado rompe um tabu de oito anos sem triunfos sobre europeus em competições da Fiba.

    Terceira colocada do grupo B, a seleção brasileira terá como adversária nas oitavas a Argentina, que terminou a primeira fase em segundo do grupo A.
“Se eu pudesse escolher, teria escolhido não enfrentar. Eu não gostaria de enfrentar a Argentina. Não por uma questão esportiva, mas por ter tanta vivência com essa equipe. Por tudo o que passei com os jogadores. É uma situação bastante especial. É um incômodo pela história que construí, mas isso fica de lado”, disse o técnico, que assumiu o comando do Brasil neste ano.
“Vou colaborar em tudo que humanamente e profissionalmente seja possível para o Brasil vencer. É um objetivo sumamente importante ir às quartas-de-final”, disse.
Para os brasileiros, a presença de Magnano favorecerá o Brasil no duelo contra a Argentina. “Essa filosofia de trabalho que ele implementa com a gente vem muito do sucesso que ele teve lá”, diz Alex. Para Marcelinho Huertas, o técnico sabe “jogadas e conceitos” empregados pelos argentinos. “Isso pode ser uma vantagem pra gente”.
Anderson Varejão também espera aproveitar os conhecimentos de Magnano. “Ele conhece, a gente também, vamos tentar trocar ideias para ver o que é melhor fazer”, disse o pivô. Para Marcelinho, o Brasil pode se aproveitar principalmente nos momentos decisivos. “Ele sabe as estratégias para os minutos finais. A gente até sabe que a bola vai para o Scola, mas ele conhece bem as características, o temperamento de cada jogador.
Magnano, por sua vez, procurou tirar o peso de sua trajetória com a Argentina no resultado do jogo. “Conheço todos os jogadores muito bem, mas eles estão lutando e têm qualidades individuais que tornam difícil prever, por exemplo, para que lado o Scola vai desenvolver sua jogada”.
Sobre o jogo, Anderson Varejão prevê uma batalha “física, de muito contato”. Alex diz que “gosta de jogar” contra o arqui-rival. Para Leandrinho, será “um jogo difícil para nós e para eles. Brasil e Argentina tem muita rivalidade em qualquer modalidade”.
Já Huertas quer, enfim, vencer o rival em um jogo importante. “Tem que ser dessa vez. A gente ganhou deles nas Copas Américas de 2005 e 2009, mas nos Pré-Olímpicos sofremos derrotas duras. Em Las Vegas tínhamos uma vantagem boa e deixamos reverter. É a hora de ganhar, sim, vamos para cima”.

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