No Brasil para promover a animação O Gato de Botas, que estreia no dia 9 de dezembro no País, Antonio Banderas e Salma Hayek tiveram um papo descontraído com a imprensa no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (18). Durante a coletiva, que também contou com o diretor do longa Chris Miller e o presidente da Dreamworks Animation Jeffrey Katzenberg, os atores falaram da experiência em dublar os personagens do filme. Miller, que trabalhou nos dois primeiros filmes da saga Shrek e dirigiu o terceiro, sempre foi fã do gato e sonhava em fazer um longa apenas com ele. Mas Banderas admitiu que a ideia foi concretizada graças ao público.
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"Chris criou e dirigiu, mas o foi o público quem pediu o filme Gato de Botas. Antes era apenas um conto de fadas e foi incluído no Shrek, mas ele tinha que ter uma personalidade. Era um personagem pequeno que cresceu. Vê-lo se tornar independente foi muito interessante", explicou Banderas.
O longa conta a história do sedutor Gato de Botas, que depois de ficar um tempo foragido por ter sido acusado injustamente por roubo em sua cidade, reencontra o amigo de infância, Humpty Dumpty (Zach Galifianakis), o garoto em formato de ovo. Os dois se juntam a esperta gata Kitty Softpaws e os três vivem uma grande aventura em busca da gansa que bota ovos de ouro.
Dando voz à gata, Salma contou que Miller não queria que os atores ensaiassem, mas por sua insistência eles acabaram por praticar antes das gravações. "Nós brigávamos muito nos ensaios (risos). O ambiente era descontraído e as encenações ajudaram em nosso entrosamento", brinca a atriz mexicana, se referindo as cenas em que Kitty e o Gato de Botas se conhecem durante uma missão perigosa, mas a princípio são rivais e lutam antes de se tornarem amigos.
O filme demorou para ser concluído devido às diversas cenas de dança, que exige grande produção. A voz só foi introduzida depois da animação finalizada. Antonio Banderas ressaltou que além do inglês, dublou em italiano e espanhol. "Só não dublei em português porque não domino o idioma e por isso não seria uma boa ideia", disse. "Da próxima vez, vamos dublar em português com o gato dançando samba", brincou Salma.
Questionada se sabia dançar como sua personagem, a atriz respondeu que sim: "não tão bem quanto a Kitty, mas sou do estado de Veracruz, o lugar que existem pessoas que mais sabem dançar", disse, aos risos.Sobre o que mais gosta na Kitty, a estrela afirmou que é a sua determinação: "ela é feminista, uma heroína e salva o Gato de Botas dos apuros. Mas na vida real é assim também, as mulheres que salvam os homens de tudo (risos). Geralmente nos demais filmes é o contrário e nós fugimos desse clichê", explicou.
A voz que Banderas ofereceu ao personagem deixou o gato ainda mais sedutor. Ele contou que se divertiu ao assistir ao longa. "Dei muita risada de mim mesmo. O Gato de Botas é uma canalha e sem vergonha, e fui até onde me permitiram. Mas eu não sou como ele não", disse, sorrindo. "Mas a mensagem do filme é muito bonita. Faz refletir sobre a amizade, a traição e aprender a perdoar", concluiu o astro.
Tecnologia
Gato de Botas também é disponibilizado em 3D. De acordo com o presidente da Dreamworks Jeffrey Katzenberg, o trabalho em terceira dimensão é excepcional: "A evolução desta tecnologia é impressionante. Antigamente quando se filmavam em 3D, a qualidade não era tão boa e a plateia se sentia traída. Hoje Hollywood entendeu que precisa respeitar o público, não só apresentar um filme bonito, mas oferecer uma qualidade 3D excepcional", afirmou.
Gato de Botas também é disponibilizado em 3D. De acordo com o presidente da Dreamworks Jeffrey Katzenberg, o trabalho em terceira dimensão é excepcional: "A evolução desta tecnologia é impressionante. Antigamente quando se filmavam em 3D, a qualidade não era tão boa e a plateia se sentia traída. Hoje Hollywood entendeu que precisa respeitar o público, não só apresentar um filme bonito, mas oferecer uma qualidade 3D excepcional", afirmou.
Katzenberg ressaltou a força dos espectadores brasileiros: "é fabuloso a receptividade do Brasil para nossos filmes. O futuro para o cinema brasileiro é espetacular. Acredito que hoje é um dos mais importantes do mundo".
Foi a primeira vez que Chris Miller dirigiu em formato 3D. "Queríamos desde o começo. Tem tudo a ver, pois é um filme dinâmico. Rodar em terceira dimensão tem muito mais força. É uma ferramenta excelente", finalizou.
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